Gestão de riscos e compliance: 5 melhores dicas de como fazer

Neste artigo irá encontrar:

Você sabe como fazer uma boa gestão de riscos e compliance de uma empresa? Essa é uma medida fundamental para prevenir e detectar possíveis problemas, mas que também costuma ser uma das principais dúvidas entre os diretores e os gestores das companhias.

Podemos dizer que a gestão de riscos faz parte dos pilares do compliance. Na realidade, ela consiste em um método usado para lidar com as incertezas de um negócio, bem como para organizar, planejar, controlar e gerir os recursos financeiros, humanos e materiais de uma empresa, visando amenizar ao máximo os efeitos dos riscos.

Se você tem interesse pelo tema e deseja descobrir as melhores dicas de como fazer gestão de riscos e compliance em uma empresa, veio ao lugar certo. Continue a leitura para acompanhar todos os detalhes!

1. Conheça e obedeça à legislação

Para realizar uma gestão de riscos e compliance de maneira eficaz, é indispensável estar por dentro e, especialmente, seguir a legislação vigente no país. Isso quer dizer que é preciso cumprir e manter a aderência aos requisitos legais, se adequando aos regulamentos, aos princípios e às leis.

Essa medida tem como objetivo a prevenção de episódios que podem prejudicar empregados, terceiros, a comunidade ou a própria empresa. Além disso, é capaz de evitar sanções como condenações no judiciário e aplicações de multas.

2. Adote uma política de compliance

Contar com uma política de compliance sólida e bem definida é mais um passo essencial para a prevenção, em que a companhia deve agir com o intuito de reduzir as chances de erros. A política de compliance, um canal de denúncias e um código de ética são fundamentais para a documentação de todas as atitudes esperadas por parte do colaborador.

Esse documento deve determinar, por exemplo, quem são as pessoas responsáveis por agir em caso de alguma inconformidade, quais atividades de segurança e ações corretivas devem ser adotadas, entre outros pontos relevantes.

Já o canal de denúncias, apesar de ser complementar, serve como uma ferramenta disponibilizada para quem desejar comunicar uma atividade fraudulenta ou que seja contrária às diretrizes estabelecidas pelo compliance.

Na prática, o ideal é que a política de compliance consiga, por exemplo, intensificar treinamentos, fortalecer a comunicação, implementar políticas e estabelecer controles. Em conjunto com a gestão de riscos, essas medidas preveem problemas, melhoram as estratégias de gestão e costumam também integrar setores da empresa, uma vez que todas as áreas devem atuar a partir de uma perspectiva abrangente.

3. Elabore um código de conduta

Mais uma das práticas de compliance que auxiliam na gestão de riscos da empresa é a criação de um código de conduta comportamental. Ele define os padrões de condutas impostos pela empresa, bem como as atitudes que são consideradas intoleráveis, além de prever penalidades e sanções em caso de descumprimento da política interna da empresa.

A elaboração de um código de conduta é capaz de ajudar na construção de pilares cruciais para um negócio, como boa reputação e imagem da empresa, além de estimular comportamentos mais profissionais e éticos. A adoção dessas boas práticas também faz com que a companhia fique menos suscetível a imprevistos em razão de desvios comportamentais.

4. Otimize a comunicação

É fundamental manter todos os envolvidos informados sobre o que ocorre na organização e adotar medidas que viabilizem a comunicação, pois falhas nesse sentido são uma ameaça à gestão de riscos e compliance. Um colaborador desatento e desinformado pode, por exemplo, abrir, clicar e reenviar e-mails infectados, espalhando um malware por todos os computadores da empresa e colocando em risco informações, dados e dispositivos.

Muitas vezes, essas situações que colocam em risco todo o negócio ocorrem não por maldade, mas sim por falta de orientação — motivo pelo qual a comunicação é tão importante. Dessa maneira, é imprescindível educar os profissionais, deixando explícito quais são os riscos que existem, como se deve agir em caso de ameaça e, principalmente, quais atitudes não são toleradas pela empresa.

Mais um fator relevante e que ajuda a melhorar esse ponto é providenciar um canal de comunicação para casos de incidentes, como um Canal de Denúncias. Já no caso da área de RI, um sistema de helpdesk pode ser útil para a comunicação de possíveis problemas ou ameaças encontradas.

Contar com o canal de comunicação correto é capaz de agilizar o atendimento e, consequentemente, fazer com que o problema seja reportado e resolvido de forma ainda mais rápida.

5. Use ferramentas tecnológicas

As tecnologias digitais são excelentes ferramentas que facilitam a gestão de riscos e compliance, como os softwares de automação e o armazenamento em nuvem, mas também geram alterações na operação da empresa.

Esse investimento tecnológico é uma mudança muito relevante, pois se trata de uma forma de abandonar processos antigos que já não eram mais tão úteis para o negócio e testar novas soluções que costumam ser mais eficazes. Assim, a transformação digital proporciona chances significativas de integração com a gestão de riscos.

A procura por soluções eficazes por meio de tecnologias já é uma realidade acessível a diferentes tipos de negócio, sendo que as tendências da área de TI, inclusive, guiam as inovações empresariais.

Com a tecnologia à disposição, as companhias têm meios mais efetivos de buscar informações acerca dos processos internos e até mesmo dos próprios colaboradores e dos participantes de processos seletivos, especialmente pelo mapeamento realizado por meio da análise aprofundada de dados que ela permite.

É possível, por exemplo, checar as informações e a reputação de potenciais parceiros de negócio e colaboradores por meio da verificação de antecedentes criminais, investigar pessoas que podem estar envolvidas em escândalos de corrupção, entre outros.

Agora que você já conhece as cinco melhores dicas de como realizar a gestão de riscos e compliance em uma empresa, lembre-se dos prejuízos de não adotar uma postura preventiva e não otimizar esse trabalho. O negócio pode ser diretamente afetado, inclusive sofrendo sanções como a aplicação de multas e condenações judiciais.

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