A identidade digital é uma tendência que tem sido adotada por diversos países, como o Brasil. É capaz de facilitar a vida dos cidadãos, pois substitui o documento físico e permite que as pessoas se identifiquem de forma segura no ambiente virtual.
Hoje em dia, grande parte das operações que realizamos ocorre online, como compras, transações bancárias, entre outros. Afinal, é possível fazê-las de forma mais ágil e prática. Por essa razão, ter segurança no ambiente virtual é uma necessidade cada vez mais eminente.
Se você tem interesse pelo tema, continue a leitura deste post! Vamos apresentar um guia completo sobre identidade digital, como esse tipo de operação funciona e de que forma ela impacta o cenário brasileiro. Confira, a seguir, todos os detalhes.
A identidade digital é toda a forma de se identificar virtualmente. Como, por meio de um documento online que conta com a mesma validade da documentação física — é o caso, por exemplo, do e-Título, o título de eleitor digital que passou a ser utilizado nas eleições de 2020.
Dessa maneira, assim como o RG é o documento físico que comprova a identidade de cada indivíduo, a identidade digital é o meio virtual de validar a existência de uma pessoa física ou jurídica.
É possível dizer que a identidade digital equivale ao RG. Afinal, trata-se de uma maneira de reconhecer pessoas ou empresas em qualquer transação feita presencial ou virtualmente. Sendo que usá-la aumenta a segurança e é capaz de prevenir diferentes tipos de fraudes.
No Brasil, há o objetivo de implementar como identidade digital para pessoas físicas o DNI (Documento Nacional de Identificação). Esse documento que promete reunir no mesmo local informações relevantes de uma pessoa, como seu nome, CPF, Certidão de Nascimento, Título de Eleitor, entre outros.
O DNI poderá ser acessado por um aplicativo de celular que deve ser disponibilizado nas lojas de smartphones, como Play Store e Apple Store. Já a sua segurança é garantida por meio de QR Code, uma vez que cada conta tem um código individual para prevenir o roubo de identidade e garantir a autenticação desses documentos.
Hoje em dia, o DNI ainda não é capaz de substituir todos os documentos. Isso porque não houve a nacionalização do sistema e sua implementação não ocorreu de forma definitiva, diversos órgãos e instituições ainda exigem que a apresentação dos documentos seja feita de forma separada.
As datas de lançamento oficiais do DNI foram adiadas mais de uma vez por motivos diversos. Sendo o mais recente deles a pandemia gerada pelo novo Coronavírus (Covid-19), que interrompeu determinados processos que eram necessários para que a sua implementação ocorresse. Portanto, ainda não há uma data exata para que o DNI esteja disponível para download.
Dessa maneira, por meio da identidade digital, todas as informações relativas à uma pessoa são organizadas e codificadas de maneira segura — o que reduz as chances de ocorrerem golpes devido à falsa identificação.
Inclusive, uma das maiores razões para se ter uma identidade digital, além da praticidade, é, justamente, evitar a prática de uso de forma indevida o nome de terceiros com a intenção de enganar e tirar vantagem. No ambiente virtual, a comprovação também pode ocorrer das seguintes maneiras:
A identidade digital deve gerar diferentes impactos no cenário brasileiro. Afinal, a expectativa é de que o documento digital possa ser usado da mesma maneira que hoje usamos os documentos em papel. A seguir, vamos apresentar alguns exemplos.
Existem cadastros que solicitam que diferentes documentos sejam apresentados. Ao usar a identidade digital, por exemplo, é possível reuni-los em um único local. Dessa maneira, a tendência é que fazer cadastros em locais como consultórios, instituições financeiras e entre outros se torne mais seguro, fácil e rápido. Além de não ser mais preciso reunir uma extensa documentação antes de sair de casa.
Já é possível votar, por exemplo, usando somente o aplicativo e-Título, sem que haja a necessidade de apresentar o título de eleitor na versão física, em papel. Tal medida impacta o cenário brasileiro de forma positiva, pois torna a votação mais ágil e, ainda, é uma possível solução para a perda ou extravio desse documento. Especialmente porque, como não usamos com tanta frequência a cédula do título de eleitor, é bastante comum que ela seja perdida.
Existem determinadas situações em que não é preciso ter passaporte para viajar, como para realizar viagens dentro do território brasileiro ou pelos países que fazem parte do Mercosul, como Argentina, Chile e Uruguai. Nesses casos, apenas a apresentação do RG já é o bastante.
Com a identidade digital, especificamente com o DNI, o processo de check-in em viagens, em especial as realizadas por aéreas, será muito mais rápido e seguro. Isso acontece porque a possibilidade de fraude de um documento digital é praticamente inexistente.
Além disso, um problema que muitas pessoas enfrentam no momento que desejam embarcar para uma viagem é com documentos de identidade que sofreram desgastes do tempo, como manchas e rasgos, os quais comprometeram as suas informações. Sendo que com a utilização da identidade digital esse problema também é sanado.
Como a identidade digital permite reunir os principais documentos em um mesmo aplicativo de celular, o problema de precisar andar com uma série de papéis na carteira também deve ser sanado.
Apesar de parecer um impacto simples, a realidade é que tal medida apresenta uma melhora significativa com relação ao conforto e, também, nos casos de roubo e perda. Porque não será mais preciso emitir novos documentos quando essa situação ocorrer.
O DNI poderá ser acessado por um aplicativo de celular que deve ser disponibilizado nas lojas de smartphones, como Play Store e Apple Store.
A operação de identidade digital deve ter como principal característica a segurança. O objetivo é que seja quase impossível um indivíduo se passar por outro no momento de identificação em qualquer instituição pública ou privada.
A identidade digital deve obedecer a rígidos procedimentos e padrões que visam aumentar a sua proteção, a fim de garantir a autenticidade e a integridade do conteúdo. Por isso, depois que o documento for gerado, ele deve ser autenticado por meio de um processo de verificação de chaves de segurança em um servidor protegido.
Mais uma medida de segurança que pode ser adotada é a criptografia, que tem o objetivo de aumentar o resguardo das informações. Nesse caso, os dados em “códigos” apenas podem ser lidos da forma correta por aqueles que tiverem uma espécie de “chave” para o segredo.
É possível usar um QR Code que deve ser criado de maneira dinâmica a cada novo acesso, a fim de manter os dados de validação vinculados à data e hora de sua geração. Para reforçar a segurança o documento pode apresentar, ainda, um código de verificação semelhante a uma marca d’água com caracteres, precedido da data e da hora em que foi gerado.
A identidade digital conta com diferentes vantagens, especialmente no momento em que vivemos hoje em dia. No qual a transformação digital é presente em nosso cotidiano — fator que faz com que os documentos digitais sejam mais úteis e práticos do que os físicos. Veja, a seguir, alguns de seus principais benefícios!
Ao usar a identidade digital a segurança dos processos aumenta, uma vez que o usuário passa a ter em seu documento fatores de autenticação que comprovam que ele é, de fato, a pessoa que está declarando ser. Isso pode ocorrer por meio de fatores como QR Code dinâmico gerado pela identidade ou leitura biométrica.
Ao contrário do que ocorre com o documento de papel, as fraudes no ambiente digital são mais difíceis de ocorrer. Além disso, também podem ser percebidas de maneira mais ágil, já que a rastreabilidade é grande. Isso porque é possível descobrir quem é o fraudador ou golpista ao verificar informações como o seu endereço de IP e o equipamento que ele utilizou. Além de ser possível adotar medidas que visam proteger empresa contra fraudes.
Já nos casos de uma assinatura em papel, por exemplo, a garantia de autenticidade é mais difícil, pois a única evidência é uma cópia do documento e grafia da pessoa. Nessa situação, para que seja possível se certificar se houve ou não uma fraude, é necessário realizar diferentes etapas de comprovação. Como a análise gráfica, observação de quantidade de tinta e profundidade do papel, entre outros processos que são mais lentos e menos eficazes.
A longo prazo, quando a identidade digital passar a ser uma realidade acessível utilizada por todos ou ao menos pela maioria dos cidadãos do país, a tendência é que cada vez menos papéis sejam utilizados em cada transação.
Sendo assim, se tornará muito mais prático reunir toda a documentação que é necessária para apresentar em determinado local, como em um banco. Isso porque não será mais necessário procurar e reunir papéis, autenticar firma etc. Essa praticidade resulta em menos tempo gasto ao resolver burocracias.
Existem países que já utilizam a identidade digital em larga escala, como a Nova Zelândia, e, nesses locais, os procedimentos burocráticos são muito menores. É possível, por exemplo, iniciar e concluir o processo de compra e venda de um veículo em apenas poucos minutos.
Hoje em dia, no Brasil, para realizar o mesmo procedimento é necessário comprometer o seu dia para ir a cartórios e autenticar firma de documentos para que seja possível finalizar a transação. Dessa maneira, a agilidade, a praticidade e a produtividade da identidade digital são os fatores que mais beneficiam os envolvidos.
Uma preocupação mundial que cresce a cada dia mais é com a preservação ecológica — motivo pelo qual diversos governos têm adotado a prática “sem papel”. No estado de São Paulo, por exemplo, já existe uma iniciativa nesse sentido. O sistema Portal SP Sem Papel tem como objetivo acabar de forma gradual com a utilização de documentos tradicionais entre os órgãos da administração pública, a fim de tornar os seus processos mais ecológicos, transparentes e ágeis.
Nesse sentido, a partir do momento em que a identidade digital se tornar uma realidade, a economia do papel deve ocorrer. Além disso, até mesmo as despesas com serviço postal para transporte de documentos diminuirão, o que gera, consequentemente, menos poluição. Assim, esses fatores, em conjunto, devem contribuir de maneira significativa para a preservação ecológica.
Para se identificar digitalmente é preciso utilizar um recurso que permita que tal ato seja realizado com segurança. Por meio de um certificado digital ou aplicativo específico, como o e-título ou o DNI, por exemplo.
No caso do DNI, a princípio, será necessário que a pessoa física tenha um smartphone ou tablet para que seja possível emitir o documento que incorpora outros, como RG, carteira de motorista e CPF.
Diferentemente do documento em papel, a identidade digital é autenticada por meio da verificação de chaves de segurança em um servidor protegido. No qual, de maneira automática, deve aparecer dados criptografados no dispositivo do usuário.
Dessa maneira, sempre que a identidade digital for acessada pelo cidadão, o sistema enviará uma informação codificada que vai gerar um código naquele momento. Além disso, como vimos, o sistema de criptografia possibilita que as informações contidas no documento sejam lidas somente por aqueles que têm a chave de acesso. Portanto, os dados de identificação não podem ser adulterados.
Existem, ainda, outras possibilidades para que uma pessoa seja identificada digitalmente, como por meio de certificados digitais e técnicas de autenticação físicas (chamadas de biometria que podem incluir identificação pela digital, voz, aparência física, retina, entre outros). A seguir, vamos apresentar mais detalhes sobre cada uma das maneiras de se identificar digitalmente pode ser utilizada.
Com o certificado digital é possível, sem usar o papel, assinar diferentes tipos de documentos online, como procurações, contratos, aceites, recibos, entre outros. Tal medida é possível porque a cada utilização o certificado gera uma nova assinatura digital. Isso, por sua vez, conta com o mesmo valor jurídico da assinatura manuscrita, o que não exige digitalização.
É sabido pela ciência que cada ser humano conta com digitais únicas. Por esse motivo, a biometria de impressões digitais é uma das formas de identificação online mais utilizadas hoje em dia.
Atualmente, costumam registrar as nossas digitais para ter acesso a conta bancária, por exemplo, além de a utilizarmos como forma de acesso aos computadores e celulares.
Especialmente em transações que são feitas pelo celular, a identificação e autenticação baseado na voz e na imagem costumam ser eficazes. Sendo, inclusive, utilizada por instituições bancárias, até mesmo para abertura de contas.
A medida de segurança, que é adotada pelo sistema para prevenir fraudes com gravações ou fotos falsas, é a captação da voz e da imagem por meio da câmera e do microfone do celular de forma instantânea. O que torna o processo mais prático e seguro.
Como vimos, já existem diversos projetos em andamento e outros que já estão sendo colocados em prática. Todos eles estão relacionados com a identidade digital, como o DNI, que tem como objetivo reunir diferentes documentos do cidadão no ambiente virtual.
Hoje em dia, temos como tendência para o futuro diferentes formas de identificação que, por sua vez, devem ser cada vez mais utilizadas. A seguir, vamos apresentar alguns exemplos.
Uma forma de identidade digital que já é utilizada, mas que deve crescer ainda mais, é a do reconhecimento facial. Essa é uma técnica que realiza o processamento de imagem e visão, a fim de processar a imagem de um indivíduo e reconhecê-lo.
O reconhecimento biométrico, ao contrário do que muitas pessoas pesam, não está relacionado apenas ao reconhecimento por meio da digital — forma mais utilizada atualmente. No futuro, a tendência é que a identificação biométrica seja realizada por meio de qualquer parte do corpo, como rosto, geometria da mão, voz, entre outros.
Existem países que já utilizam a identidade digital em larga escala, como a Nova Zelândia, e, nesses locais, os procedimentos burocráticos são muito menores. É possível, por exemplo, iniciar e concluir o processo de compra e venda de um veículo em apenas poucos minutos.
A íris é uma parte do olho que é única em cada indivíduo. Apesar de, hoje em dia, esse tipo de reconhecimento digital ainda não ser tão utilizado, a tendência é que ela seja mais utilizada no futuro.
A sua baixa taxa de utilização ocorre porque ela exige equipamentos de ponta, pois é preciso analisar diversas partes oculares. Contudo, entre todos os mecanismos de escaneamento e reconhecimento, o de retina e íris costuma ser o mais eficaz e seguro, inclusive mais do que o biométrico.
A autenticação dobrada também deve ser cada vez mais utilizada. Nesse caso, a criptografia por QR Code gera, a cada acesso, um novo código diferente ao acessar o documento. E não é possível copiá-lo, pois o seu período de validade expira rapidamente.
A verificação de dados de um usuário é fundamental para se certificar de que a identificação do indivíduo é, de fato, idônea. O objetivo é de prevenir fraudes e garantir a segurança das transações.
Uma empresa que adota a cultura de crescimento, por exemplo, deve ter como prioridade a segurança dos dados, uma vez que se trata de um ponto fundamental para a sua expansão. Afinal, cair em golpes é capaz de gerar diversos prejuízos para uma instituição.
Além disso, quando a companhia verifica os dados do usuário, além de conseguir se prevenir de um possível golpe, ao mesmo tempo, ela consegue conquistar a confiança da sociedade, que passa a ver a instituição como um local sério e idôneo. Isso aumenta a sua confiabilidade no mercado.
A verificação de dados também é importante para as pessoas físicas que, por sua vez, também correm menos riscos de que as suas informações sejam usadas de forma fraudulenta.
Uma companhia deve adotar decisões estratégicas para adotar a sua operação de identidade digital e de verificação de dados de seus usuários. Nesse sentido, a solução Digital Identity é capaz de ajudá-lo nesse processo.
A solução Digital Identity é um processo de verificação totalmente digital que conta com a melhor e mais moderna tecnologia de prevenção à fraude da América Latina. Ela permite que seja feito um processo de cadastro mais seguro e sem comprometer a experiência do usuário, por meio de alguns passos que vamos apresentar detalhadamente a seguir.
Por meio da tecnologia OCR (reconhecimento óptico de caracteres) é possível obter as informações necessárias de maneira mais eficiente. Nesse sentido, os usuários podem escanear os seus documentos de identidade utilizando dispositivos como computador ou celular. Dessa forma, eles poderão utilizar sem que seja necessário digitar todos os dados de forma manual, pois a Truora se encarrega de extrair todas as informações destes documentos para validar a autenticidade.
Nossa tecnologia de reconhecimento biométrico permite comprovar a identidade de seus usuários, o que ajuda a diminuir as fraudes. Além disso, comparamos a biometria do usuário com aquela exposta em seu documento de identidade para evitar qualquer atividade fraudulenta. Nossas provas biométricas incluem:
Por fim, a Digital Identity é capaz de confirmar as informações pessoais e de contato do usuário para validar a veracidade das informações que foram enviadas por ele.
Além disso, códigos de verificação são enviados por e-mail e mensagens de texto (SMS) para garantir que o usuário é, de fato, o proprietário dos dados que foram fornecidos em seu processo de registro.
Agora que você conheceu um guia completo sobre identidade digital, deve ter percebido a sua importância para a segurança das operações online, não é mesmo? Afinal, ela ajuda na prevenção de fraudes e auxilia na identificação do usuário. Por isso, busque implementá-la em sua empresa o quanto antes para usufruir de seus benefícios.
Se você se interessou pela Digital Identity, entre em contato conosco agora mesmo e descubra como podemos ajudá-lo!