O setor financeiro vive um grande processo de transformação, especialmente por causa das fintechs e dos novos bancos digitais, que vêm revolucionando o mercado financeiro desde que surgiram.
Contudo, mesmo as fintechs precisam realizar a mitigação de riscos para evitar prejuízos. Além disso, não é eficaz, por exemplo, usar inteligência artificial para atender os clientes e deixar que as áreas de controle atuem sem ferramentas tecnológicas adequadas para capturar os verdadeiros riscos que podem comprometer a continuidade do negócio.
Pensando nisso, preparamos este post para explicar o que é mitigação de riscos e quais são os passos necessários para criar um plano visando à redução de fraudes nas fintechs. Se você deseja ficar por dentro do tema, continue a leitura para conferir os detalhes!
A mitigação de riscos consiste na adoção de determinadas estratégias para que as fintechs consigam identificar possíveis riscos e ameaças que estão em ascensão nessas empresas, para que eles não afetem negativamente as operações do negócio. Ou seja, refere-se a um procedimento preventivo.
Vale ressaltar que a ideia da mitigação não é necessariamente acabar com os riscos ou com a fonte dessas ameças, até porque esse feito tornaria a atividade muito complicada. Além disso, existem riscos que, apesar de ser possível prevê-los, não há como evitá-los totalmente.
No entanto, nos casos em que a companhia consegue mapear os riscos que podem afetar as suas operações, torna-se mais fácil promover ações de reação mais eficazes e de forma ágil, além de ter meios de limitar seus impactos.
É importante sempre pensar na mitigação de riscos, especialmente no caso de uma fintech. Afinal, em um cenário de grande competitividade, contar com estratégias bem determinadas é relevante para diminuir efeitos potencialmente prejudiciais à empresa e, consequentemente, melhorar seus resultados.
Outros benefícios dessa prática são os seguintes:
Agora que você já sabe o que é a mitigação de riscos e conhece a sua importância, vamos mostrar o passo a passo de como criar um plano eficiente para prevenir que uma empresa caia em golpes e fraudes. Acompanhe!
Para criar um plano de mitigação de riscos eficiente, primeiramente é preciso definir uma política de segurança que se atente a fatores internos e externos que estabeleçam as etapas que devem ser seguidas para evitar fraudes.
Mais um passo indispensável é realizar um mapeamento de riscos para saber quais problemas a fintech pode enfrentar, descobrir qual é a probabilidade de tais eventos ocorrerem e os seus potenciais impactos.
Ao obter esse tipo de informação, é possível focar inicialmente aqueles que podem gerar um impacto maior. Além disso, serve para analisar se o projeto valerá a pena ao longo do tempo.
Depois do levantamento de todas as ameaças possíveis, chega o momento de montar uma estratégia que leve em consideração os potenciais reflexos positivos e negativos da mitigação de riscos.
Para não se esquecer de nada, o ideal é realizar um brainstorming com todo o time para fazer pesquisas e solicitar a opinião dos colaboradores. O importante é que nenhum ponto, por mais irrelevante que pareça, deixe de ser considerado durante a elaboração da estratégia.
Um fator que merece destaque é o treinamento dos colaboradores. Isso porque, para atingir o objetivo de diminuir riscos corporativos, é essencial que haja uma transformação na cultura interna da companhia.
Nesse sentido, os funcionários devem aderir ao plano de mitigação, pois se trata de uma fase que tem como objetivo reunir dados que podem gerar confiança durante uma tomada de decisão.
Assim, nos casos em que o trabalho em equipe é um objetivo que é atingido, toda a estruturação do projeto se torna mais fácil, bem como os riscos de desajustes internos são reduzidos.
Mais um ponto fundamental é determinar quais são os níveis de prioridade dos riscos para direcionar esforços e recursos aos que necessitam de mais atenção justamente porque são capazes de gerar prejuízos maiores. Assim, aqueles potencialmente mais perigosos já são eliminados.
A partir do momento em que o plano de mitigação é iniciado, consequentemente os números isolados e gerais de cada risco devem ser reduzidos. Para saber se esse objetivo está sendo alcançado, é importante monitorar os resultados ao longo de todo o projeto.
Você deve estar se perguntando como é possível observar tantos aspectos de maneira tão dinâmica, uma vez que muitos fatores podem mudar a configuração dos riscos ao longo do projeto, não é mesmo? Outro motivo comum de preocupação é a possibilidade de cometer algum erro durante a coleta, a interpretação, o armazenamento e o cálculo dos dados.
Contudo, uma forma mais simples e eficaz de elaborar um plano de mitigação é com o uso da tecnologia. Todos esses procedimentos podem ser realizados por meio de plataformas que têm como objetivo gerenciar os riscos corporativos, trazendo vantagens como segurança, economia de recursos, resultados precisos e imediatos, maior agilidade nas atividades e menos chances de erros. Portanto, essas soluções são um bom investimento.
Por outro lado, as fintechs que não contam com um plano de mitigação de riscos eficaz ficam muito mais expostas a golpes e costumam enfrentar desafios relacionados à segurança cibernética dentro dos serviços financeiros.
Agora que você já conhece a importância da mitigação de riscos para fintechs e sabe como criar um plano eficaz, preste atenção às dicas que apresentamos para não cair em golpes e adote ferramentas tecnológicas que ajudam a prevenir fraudes, como a validação de dados pessoais.
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