Conheça 6 tipos de fraude no e-commerce mais comuns e como evitá-las

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Hoje em dia, apostar em negócios online é muito importante para as empresas, uma vez que esse tipo de mercado cresce cada vez mais. Contudo, aqueles que disponibilizam sua oferta na internet precisam se atentar a novas ameaças e problemas que são diferentes daqueles vistos fisicamente, como a fraude no e-commerce.

Se prevenir de fraudes no e-commerce é fundamental, pois elas podem prejudicar tanto os resultados quanto os processos de sua empresa. Assim, manter o ambiente online seguro é fundamental para o bem da própria operação e para a segurança de seus consumidores virtuais.

Neste post, vamos apresentar os 6 tipos mais comuns de fraudes no e-commerce, suas consequências e como se proteger. Se você tem interesse pelo tema, continue a leitura!

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1. Fraude de reembolso

A fraude de reembolso ocorre de maneira recorrente em lojas virtuais. De modo geral, não é feita por grandes criminosos, mas sim por consumidores que, apesar de terem ciência do que estão fazendo, agem de má fé.

Nesse tipo de fraude, o comprador realiza uma compra online e, após receber o pedido em sua casa, emite um pedido de estorno ao cartão de crédito alegando que ele não reconhece a compra.

Também existem pessoas que realizam esse tipo de fraude em plataformas de serviços. É o caso de uma pessoa que solicita que um profissional faça a sua unha e, após a realização da atividade, alega que não reconhece a compra. Nesse caso, até mesmo o profissional pode ser afetado, a depender das regras da plataforma.

Tal ato é possível porque o Código de Defesa do Consumidor garante o prazo de 180 dias ao comprador para que ele entre em contato com a operadora de seu cartão de crédito e conteste a conta, alegando que ele não foi a pessoa que a realizou.

Geralmente, esse é um crime difícil de detectar, uma vez que a compra é feita de maneira idônea, apesar da má fé do cliente, mas muitas vezes é possível vencê-la por meio de uma representação de estorno. Além disso, as financeiras costumam identificar, em seus processos de avaliação de fraudes e sinistro, esse perfil de comprador e bloqueá-los para compras futuras.

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2. Fraude de aquisição de conta

Mais uma fraude no e-commerce é a de aquisição de conta. Nesse caso, os criminosos se apossam das credenciais de login de um cliente legítimo. Assim, nos casos em que o consumidor armazenou informações de seu cartão de crédito na conta, os fraudadores se aproveitam para fazer compras.

Essa situação também pode ocorrer em plataformas online, como Uber, em que os criminosos pegam a conta de um usuário ativo e a utilizam para realizar corridas se passando por outra pessoa.

Antes de realizar a compra, os criminosos atualizam o endereço da conta para que seja possível receber os bens roubados. Para evitar esse tipo de crime é preciso que os consumidores não utilizem senhas óbvias (como seu nome ou data de aniversário) para acessar os comércios eletrônicos nos quais são cadastrados.

3. Fraude de interceptação

Na fraude de interceptação os criminosos fazem compras e as enviam para o mesmo endereço vinculado ao cartão de crédito, a fim de evitar suspeitas. Contudo, eles precisam interceptar o pacote com as mercadorias e, para tanto, eles costumam utilizar as seguintes técnicas:

  • entrar em contato com o remetente com o objetivo de redirecionar o pacote para outro endereço em que seja possível receber os bens;
  • quando o fraudador mora próximo ao endereço de cobrança do titular do cartão, ele aguarda pela entrega perto do endereço. O entregador chega no local, se oferece para assinar o pacote, alegando que o proprietário não está disponível.

Para se prevenir desse tipo de fraude é relevante que o vendedor não aceite alterar o endereço de entrega após a compra e não faça a entrega para terceiros sem contar com autorização expressa do comprador — essa regra é válida, inclusive, para os profissionais que atuam em plataformas de entregas, para que ele não seja responsabilizado pela entrega indevida.

 

4. Phishing

A fraude de phishing, também chamada de controle de contas, ocorre quando o criminoso se passa por uma instituição confiável e idônea, como loja, e-commerce famoso, operadoras de cartão, plataforma em que o profissional trabalha, instituições financeiras etc.

Nesse caso, o fraudador costuma enviar um e-mail falso ao cliente e solicitar dados como senhas, nome de usuário, detalhes do cartão de crédito, entre outras informações pessoais. Ele alega de que é necessário confirmar ou atualizar informações devido a uma alteração no sistema. Ao clicar no link do e-mail, a vítima é direcionada para um site falso. Essa tática pode ser usada, inclusive, para roubar a conta de profissionais que atuam em plataformas e utilizá-la para cometer outros atos criminosos.

Outra forma de praticar essa fraude é copiar o ambiente virtual da loja dentro de um site malicioso. O objetivo é fingir comunicações que induzam a pessoa a acessar o endereço eletrônico e efetuar a compra.

Assim, o phishing possibilita que os fraudadores acessem a contas, como bancárias e de e-commerces, e roubem a identidade do cliente. Tal ato acontece no momento em que o comprador insere seus dados acreditando estar em um site idôneo. Depois disso, diferentes ações criminosas ocorrem, como compras indevidas.

5. Violação de senhas

Atualmente, existem muitos hackers decididos a descobrir as senhas dos usuários em e-commerces. Nos casos em que a ação dá certo, o fraudador usa a senha do consumidor para acessar o sistema e fazer compras, mudando apenas os endereços de entregas dos produtos adquiridos, ou para se passar pela pessoa até mesmo em seu ambiente profissional.

Essa prática costuma causar problemas para ambas às partes e, muitas vezes, demora a ser percebida — especialmente no caso de e-commerce. Mais uma vez, a melhor estratégia é fazer com que os clientes precisem criar senhas fortes e difíceis de serem adivinhadas.

 

6. Fraude de teste de cartão

A fraude de teste de cartão é um golpe mais complexo e que, usualmente, é praticado por golpistas mais profissionais. Nesse caso, a validade de um número de cartão de crédito é testada.

Esse tipo de fraude no e-commerce costuma ser usada em sites que revelam uma resposta diferente para cada tipo de declínio. Como nos casos em que o cartão é recusado porque a data de vencimento está incorreta e uma resposta diferente é fornecida.

Dessa maneira, ao saber que é preciso somente encontrar a data de vencimento correta, por exemplo, os fraudadores utilizam bots para descobrir essa informação. Nesse caso, as tentativas de transação ocorrem rapidamente e, por fim, a compra ou o serviço, como uma corrida de Uber, é concretizado.

Agora que você já conhece 6 tipos de fraude no e-commerce, fique atento a cada uma delas e sempre lembre de utilizar a tecnologia e as ferramentas disponíveis para aumentar a segurança virtual. Assim como, prevenir que tais situações ocorram em seu negócio, o que reduz o risco em sua relação com usuários, clientes, funcionários e provedores de serviço.

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