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Deepfake: o que é e como combatê-lo com o Liveness da Truora?

Written by Ivan de Souza | Nov 21, 2024 2:00:00 PM

Com a acelerada evolução da inteligência artificial (IA), cresce a preocupação em torno do deepfake. Essa tecnologia permite criar mídias digitalmente manipuladas com o uso de IA e aprendizado de máquina (ML), simulando falsamente que uma pessoa disse ou fez algo que, na realidade, nunca ocorreu.

Inicialmente, os deepfakes – também chamados de ultra-falsos – estavam restritos ao entretenimento e às redes sociais, mas seu uso se espalhou rapidamente, trazendo graves riscos para o setor financeiro, especialmente em processos de verificação de identidade.

Com os avanços contínuos dessa tecnologia, distinguir o que é real do que é fabricado se torna cada vez mais difícil, o que compromete nossa confiança na autenticidade das informações. O desenvolvimento dos deepfakes desafia um pilar essencial do ambiente digital: a credibilidade do que enxergamos.

Para o setor financeiro, essa mudança impacta fortemente a questão da segurança, levantando uma questão flagrante: como manter a confiança em um contexto onde falsificar identidades se torna cada vez mais preciso?

À medida que se tornam mais convincentes, cresce a necessidade de ferramentas avançadas para identificar e evitar fraudes digitais. A verificação de identidade precisa acompanhar a evolução tecnológica, estabelecendo sistemas que consigam diferenciar o real do simulado, mesmo nas formas mais sofisticadas. 

Neste artigo, abordarei tudo sobre o funcionamento dos deepfakes, os riscos que eles trazem e como a tecnologia de Liveness da Truora se destaca como uma solução indispensável para enfrentar esses desafios no setor financeiro. Boa leitura!

O que é um deepfake e por que ele é um risco para a verificação de identidade?

Um deepfake é uma mídia - seja um vídeo, uma imagem ou um áudio - criada com inteligência artificial para imitar outra pessoa de forma tão convincente que se torna difícil perceber que é falso. Utilizando algoritmos avançados e aprendizado de máquina, essa tecnologia gera representações hiper-realistas, tornando quase impossível distinguir o real do fabricado.

Conforme essa tecnologia avança, o nível de realismo alcançado se torna cada vez mais impressionante e sofisticado. Embora esses desenvolvimentos tenham aplicações no campo do entretenimento e da inovação digital, eles também trazem sérios riscos à segurança digital.

As capacidades oferecidas pelos deepfakes podem ser utilizadas para uma infinidade de fins fraudulentos, como na falsificação de identidades em diversos contextos. Alguns exemplos desses riscos incluem:

  • fraudes financeiras, em que os criminosos podem enganar sistemas de verificação de identidade;
  • usurpação de perfis em redes sociais, permitindo que indivíduos mal-intencionados se façam passar por outras pessoas;
  • manipulação de informações, o que facilita, de forma alarmante, a disseminação de fake news e a desinformação tendenciosa.

Como o deepfake desafia os sistemas de segurança convencionais

A capacidade dos deepfakes de iludir sistemas de segurança tem levantado preocupações na área de autenticação digital. Criminosos utilizam principalmente dois tipos de ataques, os ataques de apresentação e os ataques de injeção, a fim de superar as barreiras de segurança.

Ataques de apresentação

Neste tipo de ataque, o fraudador usa um deepfake para simular a presença de uma pessoa real em uma câmera de verificação, visando enganar o sistema de autenticação. O impostor pode usar desde uma foto simples até um vídeo sofisticado, capaz de imitar com precisão os movimentos e características de alguém.

O intuito é induzir o sistema a acreditar que a pessoa exibida é a mesma que se deseja autenticar, mesmo que, na realidade, seja um impostor. Esses ataques se aproveitam da dificuldade crescente dos sistemas em distinguir entre o real e o fabricado, colocando em risco a segurança da autenticação.

Ataques de injeção

Nos ataques de injeção, o fraudador começa ao interceptar o fluxo de dados de um sistema de autenticação. Acessando o sistema, ele se insere no fluxo que normalmente seria transmitido pela câmera do dispositivo, manipulando seu conteúdo. Em vez de transmitir uma imagem ao vivo, o criminoso substitui o conteúdo com um arquivo deepfake — seja uma imagem ou vídeo manipulado.

Esse arquivo é injetado diretamente no fluxo de dados, e o sistema processa a entrada como se fosse uma transmissão ao vivo, levando-o a interpretar a imagem ou o vídeo como se fosse uma pessoa real. Esse tipo de ataque pode ser extremamente difícil de detectar, pois o sistema recebe dados manipulados que imitam a aparência de uma pessoa em tempo real.

Os métodos convencionais de verificação muitas vezes não são suficientes para identificar essas fraudes avançadas. Por isso, a tecnologia Liveness da Truora vem ganhando destaque, oferecendo uma solução eficaz para distinguir, em tempo real, entre uma pessoa verdadeira e uma imagem ou vídeo falsificado.

Liveness da Truora: uma ferramenta poderosa contra fraudes de deepfake

O Liveness da Truora é uma tecnologia avançada projetada para garantir que a pessoa capturada na tela seja genuína e não uma simulação digital. A solução utiliza uma abordagem baseada na detecção de sinais vitais, como movimentos naturais, percepção de profundidade facial e outros indicadores sutis que são típicos de uma pessoa real.

Esses sinais são extremamente difíceis de reproduzir com precisão por representações falsas, como deepfakes. Identificando esses elementos, o Liveness consegue distinguir com eficácia entre uma pessoa autêntica e uma tentativa de fraude digital, garantindo maior segurança e confiabilidade no processo de verificação.

A Truora oferece duas versões de Liveness: ativa e passiva, sendo esta última uma das mais eficazes para combater fraudes digitais.

Como funciona o Liveness passivo?

O Liveness passivo se destaca por sua simplicidade, eficiência e por proporcionar uma experiência de verificação sem esforço adicional para o usuário. Ao contrário da versão ativa, que requer que a pessoa realize ações específicas, como mover a cabeça ou direcionar o olhar, o Liveness passivo registra um breve vídeo sem a necessidade de qualquer movimento do usuário.

A tecnologia realiza uma análise detalhada e automática de diversos fatores, como profundidade facial, sombras e outros indicadores sutis, para determinar se a pessoa no vídeo é real ou  uma tentativa de deepfake. Esse processo ocorre em tempo real, proporcionando maior segurança sem comprometer a fluidez da experiência do usuário.

Vantagens do Liveness passivo da Truora na autenticação de identidade

O Liveness passivo proporciona diversos benefícios, principalmente em setores como financeiro e de serviços, onde segurança e agilidade na verificação de identidade são fundamentais. Aponto abaixo as principais vantagens.

Redução da fricção na experiência do usuário

Sem demandar ações adicionais do usuário, o processo de verificação ocorre de maneira fluida e veloz, proporcionando uma autenticação fácil e sem interrupções. Essa celeridade é uma peça-chave para a melhora da experiência e para o aumento das taxas de conversão, uma vez que os clientes passam pelo processo com maior rapidez e menos barreiras.

Compatibilidade com diversos dispositivos

A modalidade passiva de verificação é compatível com uma ampla variedade de dispositivos, o que reduz barreiras tecnológicas e facilita o acesso à autenticação em diferentes plataformas, como smartphones, computadores e tablets. Essa versatilidade permite que usuários se autentiquem facilmente, independentemente do dispositivo que estejam usando, ampliando a acessibilidade e a inclusão.

Alta eficácia contra deepfakes

Com a capacidade de detectar sinais vitais que deepfakes não conseguem replicar, essa tecnologia se apresenta como uma ferramenta confiável e robusta para a prevenção de fraudes. Ao identificar características que não podem ser reproduzidas em conteúdos sintéticos, ela oferece uma camada extra de segurança, protegendo o sistema de tentativas de falsificação avançada.

Auxílio no cumprimento de normas KYC e AML

A solução de Liveness da Truora está plenamente alinhada com os mais elevados padrões de segurança e conformidade exigidos pelas regulamentações de KYC (Conheça Seu Cliente) e AML (Prevenção à Lavagem de Dinheiro) - oferecendo uma abordagem robusta e eficiente para atender às exigências legais, e garantindo que sua empresa esteja em conformidade com as normas mais rigorosas.

Dessa forma, o Liveness proporciona uma proteção eficaz aos usuários, minimizando significativamente os riscos de fraudes e falsificações. Com a aplicação dessa tecnologia, sua empresa pode melhorar a confiabilidade do processo de autenticação, fortalecendo a confiança dos clientes e parceiros ao demonstrar um compromisso sério com a segurança e a integridade dos dados.

Aplicação no processo de verificação de identidade

A integração do Liveness da Truora aos sistemas de verificação de identidade é flexível e pode ser ajustada para atender às necessidades específicas de cada empresa. Sua implementação permite uma experiência omnicanal para os clientes, adaptando-se facilmente a aplicativos móveis, sites e outros canais digitais.

Por se tratar de uma tecnologia baseada em nuvem, a Truora pode atualizar seus métodos de detecção conforme surgem novas técnicas de fraude, garantindo segurança mesmo em um cenário de ameaças em constante evolução.

Liveness: um avanço nos sistemas de verificação de identidade

O Liveness da Truora proporciona uma solução avançada e flexível para reconhecer e prevenir ataques, assegurando uma verificação de identidade confiável e reduzindo o risco de fraudes.

Com sua tecnologia de Liveness passivo, sua empresa estará em conformidade com as regulamentações KYC e AML, melhorando a experiência dos usuários e oferecendo proteção robusta contra fraudes para sua empresa e seus clientes.  

Descubra o Liveness da Truora e fortaleça a segurança da sua empresa enquanto aprimora a experiência do usuário.